segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Carta dos enamorados do NEDA
domingo, 28 de agosto de 2011
Quando os lírios não nascem da lei, nascem de onde?
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
O movimento docente das universidades federais: indignação na UFT
domingo, 21 de agosto de 2011
Pachucânis para além de o etnocentrismo
Seminário sobre constitucionalismo na América Latina
Seminário Internacional sobre o Novo Constitucionalismo na América latina: Estado Plurinacional, Cosmovisão Indígena e Pluralismo Jurídico
Programação
26/ago - Sexta-feira
Local: Auditório CCJ/UFSC
9:00 – Abertura
9:20 – Profª. Dra. Milena Peters – Universitá Degli Studi Suor Orsola Benincasa – Napoles/Itália – O neoconstitucionalismo e o novo constitucionalismo latino-americano
10:10 - Prof. Dra. Caroline Proner – UniBrasil, UNIA/UPO-Espanha - O Estado Plurinacional e pluralismo constitucionalizado: a experiência da Constituição Boliviana.
11:00 - Coffee break
11:10 - Profª. Dra. María Rosario Valpuesta Fernández – UPO/Espanha - Diversidade e Cidadania nas constituições latino-americanas.
12:00 – Intervalo para almoço
14:00 - Prof. Dr. Antonio Carlos Wolkmer - UFSC – Pluralismo e Constitucionalismo na América Latina
14:50 - Profª. Dra. Thais Luzia Colaço - UFSC– A questão Indígena na América latina e a Constituição Brasileira de 1988
15:40 - Coffee break
15:50 – Elaine Tavares (Jornalista AGECOM/CSE/IELA) - Pluralismo Étnico na América Latina
16:40 - Encerramento
Realização: NEPE - Núcleo de Estudos e Práticas Emancipatórias
Apoio: PPGD, CCJ, FUNJAB, FUNJAB/PDI, GPAJU
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
10 anos do Sajup-PR!
Retirado do blogue "Vemvaiterbolo"
Há 10 (mil) anos atrás…
Ao comemorar dez anos de existência, de atuação e de aprendizado, o SAJUP – Serviço de Assessoria Jurídica Universitária Popular, projeto de extensão do curso de Direito da Universidade Federal do Paraná – sente a necessidade de refletir sobre a assessoria jurídica popular, no que se refere à teoria e à prática. O que mudou em 10 anos e o que ainda podemos fazer?
Assim, é com grande satisfação que convidamos a tod@s para a comemoração desses dez anos de projeto. O evento, que tem como escopo trazer novos elementos para análise e promover espaços de debate, será realizado entre os dias 12 e 16 de outubro de 2011, na UFPR em Curitiba.
domingo, 14 de agosto de 2011
Oficina em Blumenau com movimento estudantil de luta
A convite dos estudantes do Diretório Acadêmico Clóvis Beviláqua, da Universidade de Blumenau – FURB, estivemos eu e o companheiro Professor Ricardo Pazello neste final de semana realizando oficina sobre “Teoria e prática da assessoria jurídica universitária: metodologia para o trabalho popular”, no interior de Santa Catarina.
A atividade ocorreu na tarde de sábado com a participação de cerca de 20 estudantes. Foram apresentadas diferentes maneiras de praticar a assessoria jurídica universitária, entre teatro do oprimido, educação popular, pesquisa-ação e assessoria jurídica popular, especificamente.
Diferentes motivos levaram os estudantes para a atividade, como a preocupação com a teoria e a crítica fora da sala de aula, a possibilidade de um direito popular nas comunidades, o tema dos movimentos sociais, a prática jurídica e as políticas públicas. Entre os presentes surgiram algumas idéias de trabalho em Blumenau, como com os atingidos pelos desastres, os moradores de rua, aqueles que utilizam transporte público, artistas independentes, mulheres vítimas de violência e estagiários em condições irregulares.
Débora Ferrazo, convidada de honra do teatro fórum. |
Domingos Sávio Dresch da Silveira é o novo ouvidor nacional dos direitos humanos
Parabenizamos o professor Domingos Savio Dresch da Silveira pelo cargo que assume como Ouvidor Nacional de Direitos Humanos!
Fonte: Assessoria de comunicação da Procuradoria Geral da República
Nomeado dia 8 de agosto, o procurador regional da República deve imprimir à Ouvidoria a marca da autonomia e do mandato.
Com o desafio de levar à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos um modelo de independência, o procurador regional da República da 4ª Região Domingos Sávio Dresch da Silveira foi nomeado nesta segunda-feira, 8 de agosto, para o cargo de diretor do Departamento de Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Licenciado de suas funções no Ministério Público Federal (MPF), o procurador, natural do Rio Grande do Sul, deve tomar posse em Brasília na próxima semana.
Prisão de advogado do movimento popular em despejo é objeto de manifestação da Relatoria do direito à cidade
Partilho notícia importante:
Advogado atuando na defesa de famílias em assentamento urbano na cidade de São Paulo é preso pela Polícia Militar e 80 famílias são despejadas.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Série 10 Indicações: Dez livros para fazer Assessoria Jurídica Popular
O objetivo dessa série de posts é de forma dinâmica apresentar algumas indicações relacionadas a assessoria jurídica popular ou que auxiliem em sua divulgação. O primeiro post é sobre livros. Os próximos pretendem abordar: trabalhos acadêmicos, músicas, videos, militantes, imagens, dinâmicas, músicas, etc. Os comentários do post servem para complementar ou criticar a lista. Inclusive em alguns casos a lista terá que ser um pouco maior.
DEZ LIVROS PARA AJUDAR A FAZER ASSESSORIA JURÍDICA
A lista é variada, a idéia é pensar a assessoria jurídica não apenas como uma atividade educativa ou jurídica, mas uma atividade que pense também o Brasil como um todo. A ordem dos livros é alfabética e não de importância. A lista poderia ser maior, com certeza sugestões serão muito bem vindas.
A. AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA - Eduardo Galeano
Um dos mais renomados autores latino-americanos, Eduardo Galeano escreve de maneira sui generis a exploração realizada na America Latina durante séculos de colonização e imperialismo. Um texto que desperta a vontade de mudar a América Latina.
B. CIDADANIA NO BRASIL: O LONGO CAMINHO - José Murilo de Carvalho
Quem não conhece a história do seu país não tem como tentar mudá-lo. Esse texto de José Murilo de Carvalho é uma síntese da história da luta por direitos no Brasil. Texto essencial para um olhar historicizado da conquista dos direitos no Brasil.
C. CULTURA COM ASPAS - Manuela Carneiro da Cunha
O Brasil não é feito apenas da cultura das grandes cidades. Pensar a cultura de forma radical é trabalho daqueles que não pretendem realizar invasões culturais com pretexto de levar civilização. Conhecer as "culturas" brasileiras é essencial a assessoria jurídica.
D. EXTENSÃO OU COMUNICAÇÃO? Paulo Freire
Nesse livro Paulo Freire se dedicou às atividades de extensão universitária, que ele preferia chamar de comunicação. A questão principal do livro é como se comunicar com a comunidade sem invadir seu conhecimento, aprendendo com a experiência comunitária.
E. O MANIFESTO DO SURREALISMO JURÍDICO - Luis Alberto Warat
O direito pode ser visto por angulos inusitados, a partir da arte, a partir da imaginação, a partir da alegria. Warat foi um dos grandes pensadores alternativos do Direito. O manifesto é uma ode ao sonho no Direito.
F. O MANIFESTO COMUNISTA - Karl Marx
Quem nunca leu o manifesto comunista ainda não foi apresentado a realidade. O marxismo é a teoria social mais importante do nosso tempo e sem dúvida influenciou e influencia muitas pessoas a lutar por um mundo melhor.
G. O SABER LOCAL - Clifford Geertz
O mundo é muito diversificado. Não pode ser compreendido como se fosse uma única forma de ver e pensar. Por isso, é essencial entender as possibilidades e diferenças. O capítulo 8 desse livro aborda a concepção de Direito em 3 grandes culturas orientais.
H. PEDAGOGIA DO OPRIMIDO - Paulo Freire
O livro que inaugurou a proposta de Educação Popular. Merece ser lido em grupo e com muitos debates. Nenhum outro livro de Paulo Freire é mais recomendável do que Pedagogia do Oprimido para quem quer fazer educação popular.
I. PELA MÃO DE ALICE - Boaventura de Sousa Santos
Um dos pensadores mais importantes da atualidade refletiu sobre a universidade e o papel transformador do Direito no contato com a comunidade nesse belo texto. Refletir sobre o mundo é essencial para construir novos mundos possíveis.
J. POR QUE ESTUDAR DIREITO, HOJE? - Roberto Lyra Filho
As faculdades de Direito estão recheadas de nefelibatas e ceguihnos, mas os aliados do poder são os que verdadeiramente mandam. O que se pode fazer numa realidade dessa? Revolucionar! Transformar! Sair do palácio de marfim e libertar o Direito!
Feijão, arroz e veneno.
Feijão, arroz e veneno
Thiago Arruda
Já nos últimos dias do mês de julho, o cineasta Silvio Tendler, reconhecido por sua abordagem precisa de personagens e acontecimentos históricos brasileiros, deu início à divulgação de sua mais nova obra. O documentário “O Veneno Está na Mesa” surge casado com a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, e é tão trágico quanto real ao apontar o que de fato temos comido. Se somos conhecidos pelo feijão com arroz, um ingrediente especial tem sido acrescentado sub-repticiamente ao nosso cardápio.
Lembro que, há alguns anos, falava-se dos tomates; lembro de ouvir que os tomates, os vilões, “tinham veneno”. Isso trazia uma preocupação, um cuidado maior com eles, os tomates, aquele termo, tão forte, veneno, veneno, termo que já fala por si: morte. Com o passar do tempo, os venenistas têm tentado tornar as palavras um tanto mais sofisticadas – ou traiçoeiras. Agrotóxico também é feio, porém, menos direto; agora, finalmente, buscam disseminar o carinhoso apelido: defensivos agrícolas. Sim, eles não mais atacam, agridem, veneno, agora defendem, nos defendem, como são bonzinhos. Em breve, virá uma campanha, com grandes artistas, os atletas, Todos Amamos Defensivos, melhor não dar idéia.
Ao mesmo tempo, ao longo desse mesmo intervalo de tempo em que se quis travestir as palavras, o veneno se espalhou, e os tomates já não estão mais tão sós. No entanto, a reação da maioria não correspondeu ao que poderia parecer óbvio. Ao invés de um espanto generalizado diante de um autêntico envenenamento em massa: silêncio. O veneno teria afetado nossa fala, nossa capacidade de indignação? Seria esse também um de seus efeitos sobre nosso corpo? Engasgamos? A desinformação, nada casual, é ela mesma uma intoxicação. A resistência a essa violência foi, então, encampada por poucos.
A agressividade desse modelo – e a correspondente necessidade de resistência a ele – torna-se patente quando consideramos algumas situações concretas, como o discurso no Congresso, exposto por Tendler, da Senadora Kátia Abreu, nossa Menina Veneno, musa do agronegócio tupiniquim. Kátia afirma com todas as letras que é preciso, sim, envenenar nossa comida, em nome de uma maior “produtividade”. De que adianta produzir mais se o que é produzido para alimentar adoece e mata, cara pálida? Só a senadora e seus amigos latifundiários poderão responder. Entre 5 kg de arsênico e 4 kg de feijão, eles escolhem a apetitosa primeira opção, já que pouco ou nada lhes importa além do lucro. O valor da vida humana não entra nesse cálculo, nem em suas cabeças.
Há vários relatos (citados ou não pelo filme) de casos em que os trabalhadores, por manipularem os “defensivos”, contraem graves doenças – câncer, depressão, entre outras. Houve, no Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Sul, casos de lavradores em que o contato com o veneno implicou em sérias alterações de seu sistema nervoso, provocando inclusive suicídios. É comum ainda que o veneno alcance o lençol freático, contaminando assim a água consumida pela população do entorno. É o que acontece, por exemplo, em Limoeiro do Norte, no Ceará. Em meio a isso, os bancos têm disponibilizado crédito apenas aos produtores que se comprometem a utilizar o veneno, o que cria uma verdadeira engrenagem econômica do agrotóxico.
Quanto aos alimentos comprovadamente contaminados, pimentão, alface, cenoura, mamão; tomate, laranja, cebola, batata; morango, uva, repolho, arroz: todos, segundo a Anvisa, irregulares. O veneno está na mesa, é verdade – ao menos de quem come. Em busca de um antídoto, desde abril deste ano, diversas organizações, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, grupos ambientalistas e entidades estudantis têm impulsionado a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida. A campanha consiste em difundir informações, provocar o debate público, pressionar por uma política de produção e consumo que tenha como centro o ser humano, seus direitos, sua saúde. Está claro, e nisso reside o trunfo da iniciativa, que, ou a população se mobiliza e reivindica uma postura do Estado nesse sentido, ou teremos, empurrada goela abaixo, a vitória dos venenistas. Está correta, não há outro caminho. No mais, o que não é agrotóxico engorda.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Hino do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (cifra)
Hino do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
Letra: Ademar Bogo
Musíca: Willy C. de Oliveira
Dm Gm F
Vem teçamos a nossa liberdade
Dm C7 F
braços fortes que rasgam o chão
C F Bb F
sob a sombra de nossa valentia
C F Bb A7
desfraldemos a nossa rebeldia
Gm A# Gm A7
e plantemos nesta terra como irmãos!
Refrão:Dm Gm F
Dm Gm Dm
Vem, lutemos punho erguido
Gm C7 F
Nossa Força nos leva a edificar
Dm Gm Dm
Nossa Pátria livre e forte
Gm F A7
Construída pelo poder popular
Braços erguidos ditemos nossa história
Dm C7 F
sufocando com força os opressores
C F Bb F
hasteemos a bandeira colorida
C F Bb A7
despertemos esta pátria adormecida
Gm A# Gm A7
o amanhã pertence a nós trabalhadores!
Refrão:Dm Gm F
Dm Gm Dm
Vem, lutemos punho erguido
Gm C7 F
Nossa Força nos leva a edificar
Dm Gm Dm
Nossa Pátria livre e forte
Gm F A7
Construída pelo poder popular
Nossa Força resgatada pela chama
Dm C7 F
da esperança no triunfo que virá
C F Bb F
forjaremos desta luta com certeza
C F Bb A7
pátria livre operária camponesa
Gm A# Gm A7
nossa estrela enfim triunfará!
Refrão:
Dm Gm Dm
Vem, lutemos punho erguido
Gm C7 F
Nossa Força nos leva a edificar
Dm Gm Dm
Nossa Pátria livre e forte
Gm F A7
Construída pelo poder popular
Conheça o disco Arte em movimento, primeiro produzido pelo MST.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Pierre Seghers: o mais célebre editor de poesia do século XX
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Ruídos do Porão - o jornal do SAJU-BA
domingo, 7 de agosto de 2011
Justiça, uma canção de amor e liberdade
PS. Saudações africanas a Mãe Olga e a Celso Prudente e família. Até à vitória. Sempre."
Cantar, sim. Mas bem mais honesto é lutar com você. |