terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Sem essa de Black Blocs


Miguel Lanzelloti Baldez, do Rio de Janeiro

É uma época estranha esta. A imprensa, que se diz libertária, pedindo repressão, sempre repressão, sempre e mais. São insaciáveis. Agora mesmo a morte de um cinegrafista quase se transformou numa festa nacional, não fosse a imposição do luto próprio de tais ocasiões... Os principais jornais destas nossas duas cidades, Rio de São Paulo, comemoravam na morte que ninguém desejou a oportunidade para exigir do Estado a prisão de dois jovens, visivelmente acuados e assustados, presos como autores do ato, tendo junto a eles, sem muita clareza, um advogado e um senhor delegado, que qualificou o ato, evidentemente casual, como homicídio doloso qualificado... Haja nesta terra mais e mais faculdades de direito....

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

MST repudia projetos de leis antiterrorismo do Congresso

Para Página do MST

Ricardo Prestes Pazello, professor da UFPR, pesquisador do IPDMS
Luiz Otávio Ribas, professor da UERJ, pesquisador do IPDMS

Diego Vedovatto, do setor de direitos humanos do MST
Um dia depois do STF encerrar seus trabalhos em função da marcha de 15.000 sem terra, que culminou na Praça dos Três Poderes, o setor de direitos humanos do MST debate como se organizar diante do sistema de justiça, em especial frente a possíveis mudanças legislativas. 

Desde 1995, o MST constituiu um setor de direitos humanos com o objetivo de articular advogados, professores e outros profissionais, para assessoria jurídica em processos criminais, cíveis e administrativos. Alguns de seus integrantes atuaram ontem na defesa e dos direitos e garantias fundamentais, asseguradas constitucionalmente, para a libertação dos detidos após conflitos durante a marcha. Um dos detidos, Joba Alves, responde pelos crimes de resistência e agressão, mesmo tendo impedido, junto a dezenas de sem terra, a continuidade do confronto físico.