Variadas vertentes políticas (anarquistas, socialistas, comunistas) reúnem-se em meios de comunicação alternativos, especialmente blogues e jornais. Neste blogue, por exemplo, reúnem-se professores, estudantes, advogados, trabalhadores, entre outros assessores populares.
O tema geral do direito insurgente remete a necessidade de pensar a comunicação nos mesmos marcos. É preciso utilizar a mesma estratégia fundada na dualidade da assessoria jurídica popular: positivismo de combate e pluralismo jurídico popular e insurgente.
Na comunicação pode ser feita a analogia para um jornalismo de combate e uma comunicação social popular e insurgente. Cabe tanto uma aliança com a classe dos jornalistas, que vem sendo duramente atacada nos últimos anos, como assumir o desafio de fazer comunicação com viés jornalístico.
Assessores populares: olhai para estes ternos olhos em fogo.
O jornalismo de combate significa tanto a proposta do entrismo, de Adelmo Genro Filho, de que é necessária a guerra de posição nos grandes meios das grandes mídias (jornal, rádio, televisão, internete) - além, é claro, de sua valorosíssima contribuição sobre uma teoria marxista do jornalismo, na obra "O segredo da pirâmide"; como o jornalismo de libertação, de Elaine Tavares, de entregar-se de mente e coração aos movimentos sociais e vivenciar junto com estes para ajudar a contar as suas histórias - com sua obra "Porque é preciso romper as cercas" . Este último já se coloca dentro da proposta maior de comunicação popular e insurgente, que significa a criação de novas estratégias, instrumentos, que reúnam a cientificidade, a arte e o conhecimento popular. Bons exemplos neste campo são mesmo o Núcleo Piratininga de Comunicação, Palavras Insurgentes, Centro Teatro do Oprimido, Fazendo Media, Brasil de Fato, entre muitos outros.
Façamos da asessoria jurídica popular um espaço de comunicação, que estrapole os limites dos projetos com rádios comunitárias e até mesmo este blogue - para construirmos a unidade para a luta.
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