domingo, 30 de maio de 2010

Poder político-jurídico dual/plural?



Relembrando a bela iniciativa do prof. Luiz Otávio Ribas, ao disponibilizar aqui no blogue sua dissertação de mestrado, faço o mesmo, divulgando para futuros comentários e críticas.



Intitulada “A PRODUÇÃO DA VIDA E O PODER DUAL DO PLURALISMO JURÍDICO INSURGENTE: ensaio para uma teoria de libertação dos movimentos populares no choro-canção latino-americano”, recebeu de minha parte um tratamento a partir da noção de "poder dual", construída no calor revolucionário de 1917, e suas possíveis interlocuções com o chamado pluralismo jurídico que, de minha parte, deve ser considerado estritamente como "insurgente e de libertação". Daí os movimentos populares como os sujeitos históricos da transformação, com os quais se revela ria uma nova organização, cabendo a pergunta: é possível um poder político-jurídico dual plural desde os movimentos populares latino-americanos?




Para ilustrar a pergunta, fica a impactante fotografia dos combatentes do Constestado, guerra popular levada a cabo por camponeses da fronteira entre Paraná e Santa Catarina. Mais do que uma revolta messiância, tratou-se de uma luta pela produção da vida. E a foto bem o demonstra: ao lado das armas, instrumentos musicais (os dois homens de pé no canto direito da foto).


Que fique a questão. Aguardo comentários.

2 comentários:

  1. O melhor é a foto que o Pazello escolhe para ilustrar a chamada para dissertação dele...

    Bastante emblemática.

    Em breve, críticas corrosivas, Sr. Ricardo Prestes Pazello... Ainda mais depois que tive acesso a uma produção acadêmica/prática recente que encontra um outro lado no cooperativismo.

    Olha só...

    Grande xeru da amiga piauiense, piá!

    ;)

    Ps. Mas precisava ter 401 páginas?Ô, mania...srsr!

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  2. Grande companheiro camarada Prestes

    Estou com uma resenha na agulha para divulgar por aqui, justamente deste teu texto. Mas gostaria de resenhar a versão final, agora divulgada.
    A fotografia dos combatentes do Constestado é uma das fotos mais interessantes que eu já vi em torno deste tema. Talvez pela estética dela, sempre me lembre as fotografias da Coluna Prestes, aquelas casas crivadas de balas, as barricadas no meio da rua...

    "Eu quero é botar meu bloco na rua, gingar, botar pra gemer
    Há quem diga que eu não sei de nada, que eu não sou de nada e não peço desculpas
    Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira, e que Durango Kid quase me pegou"
    Sérgio Sampaio

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