Leia também: frentes de atuação e Instituto Apoio Jurídico Popular.
Frentes de atuação
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Atividades
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Assessoria jurídica de movimentos populares
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Articulação para a criação
Assessoria jurídica
Ações judiciais de casos exemplares
Banco de dados
Cadastro – Coletivo Juristas Populares
Pareceres
Programa advocacia popular
Promotoria
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Formação de advogados e lideranças populares
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Capacitação e treinamento
Cursos de formação concentrados Estágio de formação
jurídica “Nilson Marques”
Programa monitoria
Programa de
Formação de Advogados nas Regiões de Origem
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Produção teórica
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Biblioteca do AJUP
Campanhas
Debate conceitual
Seminários , conferências e palestras
Publicações
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Tribunais de opinião
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Tribunal Nacional dos Crimes do Latifúndio
Tribunal Permanente dos Povos
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Atividades
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Objetivos
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I – ASSESSORIA
JURÍDICA DE MOVIMENTOS POPULARES
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Articulação para criação
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Dez anos (1977-1987) de discussões entre assessores dos movimentos
sociais e de organizações populares que buscavam novas metodologias de
trabalho e, principalmente, novas concepções de direito para garantir maior
apoio às populações marginalizadas, na cidade e no campo.
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Assessoria jurídica
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- fornecedora de informações;
- elemento pedagógico que atua na facilitação da
compreensão do conflito;
- interlocutora junto aos órgãos incumbidos de executar
políticas públicas;
- defensora na instância judiciária.
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Ações judiciais de casos exemplares
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Banco de dados
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acumulou informações a respeito dos processos judiciais
sobre assassinatos no campo, fontes primárias do funcionamento e da ideologia
dos poderes públicos, que têm assegurado a continuação da impunidade.
Provenientes de bases informatizadas, tais informações retornam aos advogados
locais como apoio de doutrina, jurisprudência e pareceres.
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Cadastro - Coletivo de juristas populares
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Constituição e animação de uma rede informal de advogados
e juristas dedicados às causas populares. O objetivo era a mobilização no
sentido de concretizar um outro direito, o direito insurgente.
Uma rede informal de assessores jurídicos populares, somou
cerca de 500 advogados e juristas que atuavam junto aos movimentos sociais,
ou que se colocavam à disposição dos mesmos, para discutir e aprofundar um
novo pensamento jurídico cujas fontes emergem das lutas populares pela
Justiça: o Direito Insurgente.
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Pareceres
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Programa advocacia popular
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Envolve o processo
de investigação, sistematização, construção de metodologia, monitoração,
difusão e construção de instrumentos.
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Promotoria
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Rede Nacional
Informatizada de Acompanhamento de Processos de Assassinatos Decorrentes de
Conflitos no Campo Objetivo de catalogar os casos, organizar o
acompanhamento, recolher informações, intervir nos processos, organizar um
banco de dados com as informações
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II – FORMAÇÃO DE
ADVOGADOS E LIDERANÇAS POPULARES
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Capacitação e Treinamento
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Abordagem multidisciplinar
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Cursos de formação concentrado
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Com a participação de lideranças de movimentos populares.
Eram cursos que ocorriam anualmente, dos quais participavam pessoas que
passavam de 15 a 20 dias internadas num local afastado do centro urbano, em tempo
integral concentrados, discutindo e refletindo. Houve cursos com abrangência
nacional.
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Estágio de Formação Jurídica “Nilson Marques”
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É o treinamento de advogados populares e de ‘paralegais’.
Um curso de dois anos ministrado por quatro instrutores ensina o ‘direito
insurgente’ e como lutar pelos direitos humanos, dentro e à margem do sistema
legal brasileiro”
A primeira turma (1988-1989) para estudantes de Direito, a
fim de torná-los capazes de contribuir na construção de uma nova ciência
jurídica, a partir de suas práticas junta a comunidades, movimentos e
sindicatos.
Alguns estudantes eram convidados, outros eram indicados
pelos movimentos populares, tanto de universidade públicas quanto privadas.
Tinham aulas de direito processual e de filosofia do direito,
duas vezes por semana, a tarde; além de viajarem para conhecer comunidades
fora da cidade do Rio de Janeiro.
A segunda turma (1990) foi composta por estudantes de
direito e militantes de movimentos populares.
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Programa Monitoria
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para formação de leigos, partiu do levantamento dos
conflitos existentes nas respectivas comunidades e de seus usos e costumes,
confrontadas com as normas do direito positivo
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Programa de
Formação de Advogados nas Regiões de Origem
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oferecer a formação nas regiões de origem dos advogados,
buscava aproximar-se da demanda do interior do país
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III – PRODUÇÃO
TEÓRICA
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Biblioteca do AJUP
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contava com grande acervo de livros de filosofia,
sociologia e política, além de obras de difícil acesso de autores da crítica
jurídica, autores estrangeiros, entre outros.
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Campanhas
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Debate conceitual
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Novo prisma dos direitos do homem
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Direito insurgente
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Assessoria jurídica popular
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Seminários , conferências e palestras
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Publicações
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Boletim “Coletivo de Juristas Populares”
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Forneceu um canal de comunicação entre os advogados
populares
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Coleção “Socializando conhecimentos”
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Ofereceu matérias jurídicas para leigos
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Coleção “Seminários”
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Dirigida para advogados profissionais
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Coleção “Aconteceu na Justiça”
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Dirigida para advogados profissionais
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IV – TRIBUNAIS DE
OPINIÃO
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Tribunal Nacional dos Crimes do Latifúndio
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Teve a função de julgar os responsáveis pela violência contra
lavradores, seus advogados, agentes de pastoral religiosos e leigos,
lideranças sindicais e de comunidades.
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Tribunal Permanente dos Povos
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Analisou as situações de violência e impunidade contra
populações indígenas, camponeses, populações pobres nas periferias urbanas,
contra crianças de rua e contra populações carcerárias.
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Não tem muito a ver com a postagem, mas gostaria de saber qual a autoria dessa imagem (preto e branco, trabalhadores...)
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ResponderExcluirBoa pergunta. Está na capa da cartilha do AJUP "Discutindo a Assessoria jurídica popular". Vou procurar saber então te respondo. Abraço
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