Há muito tempo eu estou pensando em escrever uma postagem em nosso blogue para estimular noss@s leitor@s a serem cada vez mais autor@s. Como educador, tenho percebido que uma das barreiras para a criatividade de nossa geração é o medo - medo de ser criticad@ -, que Paulo Freire chamaria de "medo da liberdade". Escrevo, portanto, energizado pelo diálogo na oficina sobre "Direito insurgente", durante o 33º Encontro Nacional de Estudantes de Direito, que ocorreu dia 26 de julho, no campus da Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa.
Oficina "Direito Insurgente" no 33º ENED, em João Pessoa, na UFPB |
Levantando do chão num só impulso
Para quem não está acostumad@ a escrever, uma postagem de blogue é um bom começo. Já que pode ser
curta e repleta de linques que direcionam @ leitor@ para "veredas que se
bifurcam", como dizia Jorge Luis Borges. Um processo de criação desordenado pode ser facilmente organizado na
linguagem dos blogues, alheia à linearidade e a longos períodos. Quem
se dedica à escrita acaba por inventar labirintos inesgotáveis, com referências a outros textos e portas de saída para outros sítios.
Ser diret@, sem ser superficial.
Uma abordagem direta é preferível para quem quer
comunicar-se com diferentes públicos, desde quem está acostumad@ com a leitura,
até quem está navegando de passagem entre a leitura do correio eletrônico e a próxima
mensagem na rede social. É preciso, por outro lado, evitar a superficialidade
de artifícios para ganhar audiência, perdendo no conteúdo e na originalidade.
Em relação ao estilo, a criatividade precisa ser amparada por aquele que melhor
atender à relação entre as expectativas imaginadas de quem vai ler e as habilidades de quem
escreve. Fazer uma escolha na variedade da poesia, crônica, artigo de opinião, depoimento, notícia, relato, informe, carta, resenha, manifesto...
"É preciso não ter medo, é preciso ter a coragem de dizer" - Carlos Marighela
O melhor método é o que atender um caminho árduo que leva
ideias ao público. Isto pode até inibir, mas também liberta a muit@s. Para isto, é preciso ter muito respeito com a palavra. Por que a palavra que corta feito navalha, como disse Belchior; é a mesma palavra que quebra uma esquina, como dizia Leminski. O desafio é contar a história de um povo com ele e para ele mesmo, como faz Lília Diniz.
Vamos! Teu rascunho já fez o segundo aniversário! Teu
caderno já amarelou página por página! Tua vida de escritor@ é irreversível,
inarredável, inevitável!
Algumas dicas preciosas
Tenha sempre uma folha à mão, as ideias não esperam seu registro para desaparecerem.
Escreva sem mais, dê asas ao seu inconsciente e reconheça-se durante a leitura do que escreveu.
Para ser simples e diret@, sem ser simplista, escreva como se estivesse falando; ou se preferir, grave o que falou e depois transcreva.
Nos momentos de insegurança, peça a alguém para ler antes de publicar.
Algumas dicas preciosas
Tenha sempre uma folha à mão, as ideias não esperam seu registro para desaparecerem.
Escreva sem mais, dê asas ao seu inconsciente e reconheça-se durante a leitura do que escreveu.
Para ser simples e diret@, sem ser simplista, escreva como se estivesse falando; ou se preferir, grave o que falou e depois transcreva.
Nos momentos de insegurança, peça a alguém para ler antes de publicar.
Que lindo incentivo, Ribas!
ResponderExcluirBjoss!
Nay
Nayara, há quanto tempo menina!
ExcluirEscreva, Nayara, escreva! beijo
Acho uma boa idéia, tô in...
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