Aqui, uma rápida poesia de crítica as múltiplas formas de guerra que assolam a humanidade e sustentam a economia das potência do mundo, sobretudo Estados Unidos e Israel. Sem qualquer outra tentativa de explicação, deixo a poesia ao cargo da imaginação de quem a leia...
Guerras e guerras e guerras...
E onde andará a Terra?
Gerações do meu Brasil varonil
Dialogando a dialética imbecil.
Cálices no esterco, provérbios intitulados
Enumerando senhas intimidadoras,
Aterrissando ao berço como fadas sedutoras;
Ditando os pedidos: feridas e lados.
Eu vi um cachorro sarnento
Amamentando vários e vários bezerros,
Eu vi um velho sargento,
Agourento, falando (baixinho) seus erros.
- Eu te amo! (sussurando)
Assis!
ResponderExcluirBacana demais! Lembra um documentário meio louco e de fontes duvidosas ( ou não! será que o "uiqueliques" tem as provas?) que assisti outro dia. "Zeitgeist", um título pretensioso: "espírito do tempo". Dá o que pensar apesar dos poréns, ainda mais quando fala das motivações financeiras por trás das guerras mais recentes mundo à fora e do conchavos com fins econômicos. Um cinismo de enojar...
Por isso eu prefiro sua poesia. Eu gostaria que o velhos sargentos confessassem seus erros ainda que baixinho. Mas eu acho que na cabeça deles não são erros, nunca foram: era o que precisava ser feito. Uma forma de aplacar sua consciência (?), acho.
Abração,Assis! Gosto bastante das suas postagens!
Assis, querido, tu tens nos presenteado com tua sensível e corajosa prosa e poesia.
ResponderExcluirSegue aqui o link para mais um destes presentes "Artesania da Educação em Direitos Humanos: práxis da reconciliação entre Direito, Educação e Arte"
: http://www.arcos.org.br/periodicos/revista-dos-estudantes-de-direito-da-unb/7a-edicao/artesania-da-educacao-em-direitos-humanos-praxis-da-reconciliacao-entre-direito-educacao-e-arte/
Acho que merecia um post ...
Abraços,
Andreia Marreiro
Arrasou com a imagem, Assis!Muito bem escolhida!
ResponderExcluirO sussurro dela é muito mais belo que o do último verso do poema... O contraste ficou muito bom!
=)
Oi Nayara e Andreia, obrigada a ambas pelos elogios, fico muito grato!
ResponderExcluirMas é o seguinte: não coloquei a foto! Mas também acho que ficou muito bom o contraste com o final da poesia.
Pelo idéia, penso que deve ter sido o Pazello ou o Ribas, mas espero que o autor se pronuncie, pois ficou, verdadeiramente, uma poesia visual, hehehe.
Abraços.
Grande Assis,
ResponderExcluirSensibilidade que vem do norte e atravessa o país!
Eu me pronuncio: não fui eu. De todo modo, ficou muito boa a imagem mesmo (aliás, o casal da foto gerou muita polêmica nas forças armadas ao assumirem sua orientação sexual). Fica a dica para sempre se recorrer também a uma bela imagem.
No mais, o poema me lembrou Belchior esbravejando: "tenho medo de Populus, meu cão, roto no esgoto do porão, de Populus, de Populus, de Populus, meu cão..."
Pazello, o senhor é um fanfarrão! Só não aplaudo com efusão o trecho de Belchior lembrado, porque hoje é um dia de luto.
ResponderExcluirAbraços e ainda a procura do autor da imagem.
Presente! Não sei quem fui...
ResponderExcluirobrigado
Menino "malino"...
ResponderExcluirrsrs!