...
Os direitos dos humanos são prioridade
O humano é demasiadamente homem
Os direitos dos homens fundamentais
O direito humano é incompreensível
O direito homem animal
O direito animal
Homem
Direito
Mulher
A direita animal
A direita mulher animal
A direita humana é incompreensível
As direitas das mulheres fundamentais
A humana é demasiadamente mulher
As direitas das humanas são prioridade
...
Simone de Beauvoir: - O homem é livre; mas ele encontra a lei na sua própria liberdade.
srsr!
ResponderExcluirGostei, Ribas. E o direito sendo o ponto de interseção...
Simone de Beauvoir, "O segundo sexo- Vol I": http://www.midiaindependente.org/media/2008/01/409660.pdf.
Segundo sexo...Rum!
;)
Abraços, galera!
Na noite passada, eu assistira ao filme "Os amantes do café flore" sobre a viagem erótica e emocional entre Simone de Beauvoir e Jean Paul-Sartre. Coincidência a postagem de hoje.
ResponderExcluirO link para download do filme encontra-se neste blog: http://cafecigarrosedesordem.blogspot.com/2010/11/os-amantes-do-cafe-flore.html.
É um lindo, provocador e arrebatador filme!
Abraços,
Andreia
Apologia à "direita"? Animalização da mulher? Soou-me ambíguo, no mínimo... Lembremo-nos: os signos significam... O contrário do direito deve ser a ESQUERDA (e não a direita). Merece um esclarecimento, dr. Luiz!
ResponderExcluirExplicar poema é como explicar piada, não recomendável.
ResponderExcluirReitero e tenho o dito.
Oxe,Pazello!
ResponderExcluirEu sou um animal. Com muito orgulho. Fêmea da espécie, mas não só.
Luiz, não resisti:
ResponderExcluirainda bem que teus poemas são BEM melhores que as piadas!!! =)
Abraços femininos fundamentais!
Pelo jeito, minha concepção estética é isolada. Também, pelo jeito, só eu acho que filosofar é questionar o óbvio...
ResponderExcluirDerrotado, abandono a arena.
Rum
ResponderExcluirSua concepção estética pode ser distinta, Pazello, mas não quer dizer que não mereça ser exposta. Não precisava abandonar a arena.
Apontar o óbvio é uma postura necessária e eu não esperaria outra coisa de um filósofo/antropólogo crítico.
Sua preocupação com a abordagem da "direita" que Ribas faz no poema, que eu não entendi como apenas política ou oposta ao "direito", afinal de contas isso é um poema (polissemia inerente), foi absolutamente adequada ao que tratamos no blogue, assim como a suposta "animalização da mulher" ali contida. A nossa história (mulheres) enquanto gênero realmente dá margem a que fiquemos alertas quanto à aproximação de determinadas significações à expressão mulher e acho que foi isso o que aconteceu no seu comentário- lembrando que Beauvoir chega mesmo a questionar a existência de uma história feminina, vide “O segundo sexo-V.I”, linque acima. Entretanto, eu o convido, caríssimo amigo da terra das araucárias, enquanto mulher consciente de minha condição como tal, a expandir seu horizonte interpretativo ( que já é vasto) e se entregar às possibilidades semânticas que Ribas nos sugere em seus versos. É a beleza da poesia: treva e luz. E não necessariamente separadas uma da outra.
Um
xeru
Mereci a piada sobre meu dom de contar piadas...hehe
ResponderExcluirVamos a filosofia meu amigo:
meu objetivo com o poema, consciente que ele tenha muitos outros sentidos que não previ, foi demonstrar por um exercício básico de mudança do gênero toda a carga machista dos "masculinos" utilizados em nossa língua como universal. De quebra fazer uma crítica ao discurso dos "direitos humanas".
Me inspirei muito no debate de gênero que tivemos em São Paulo, no curso de formação do SAJU-SP, quando foi lido um poema que utilizava muita ironia, simplesmente mudando o gênero na história da humanidade.
Com este "poeminha" busquei criticar esta postura, levando as últimas consequências, para demonstrar a feiura das palavras e a ausência de sentido dos termos no feminino.
Inclusive contrariei regras básicas de significado, com neologismos estranhíssimos como "gênera". As demais palavras, embora tenham o gênero feminino em nossa língua, não necessariamente tem esse sentido neste poema. Um exemplo é a direita, que utilizei como feminino de direito, e não simplesmente a direita política.
Agora, como este sentido é possível a partir do texto fica aberta a possibilidade de encontrar algum significado que contemple esta crítica. Me parece difícil, mas é possível.
Bueno, filosofem aí críticos, literatos, linguistas e semiólogos de plantão...
Peço licença pra fugir do debate em questão...
ResponderExcluirAchei interessante, Déia, que analisando agora a foto real da Simone fica exatamente a impressão que tivemos no filme: um olhar extremamente triste, "apesar" de ser uma pessoa que tenha buscado vivenciar a liberdade em seus atos...
Fugindo agora do nosso próprio comentário sobre o filme (pra não te comprometer com o que vem a seguir, hehe...) isso me lembra o comentário de um filósofo "de direita" (?) ou liberal, que disse que entre a felicidade e a liberdade, optaria pelo segundo.
Afinal, fico a me questionar qual o valor (ou significado) real da liberdade e se esta estaria realmente associada a tal da felicidade.
Qual a importância da crítica, por exemplo da crítica feminista proposta pelo meu querido orientador Ribas, se não pensarmos "a partir", e "em vista" à nossa própria subjetividade?
Andréia me fala desse filme há pelo menos três dias e eu não encontro uma alma caridosa que me baixe este negócio para eu assistir...srsr!Tenham dó da minha net.hehehe!
ResponderExcluirArranja aí,Macell?
;)
O que o Luiz quis, escamoteadamente, dizer, foi: "o machismo é cruel, porém o feminismo é idiota. O gênero é transitório, somos todos andróginos". Confessa aí, Luiz! :-)
ResponderExcluirPara o Pazello, evoco Led Zeppelin, em sua conhecida canção Starway to Heaven: "There's a sign on the wall, but she wants to be sure /'Cause you know sometimes words have two meanings".
E, a título de curiosidade, e para a auto-reflexão do amigo Leitão, informação (retirada do Instituto Gnóstico de Antropologia) sobre o partido criado por Samael Aun Weor, um dos grandes ocultistas deste Tempo, e sua sábia conclusão de que, sem iluminação interior, nada prospera:
"O Partido Obreiro Social-Cristão Latino Americano (o POSCLA) (veja as Saudações Finais da segunda edição colombiana de 1975 do livro "Plataforma do Socialismo Cristão Latino-Americano") foi uma tentativa de levar um pouco mais de espiritualidade ao mundo político, mas as constatações de Samael o fizeram ver que isso resultaria em um trabalho estéril. Atualmente o POSCLA atua na busca da mudança do indivíduo como princípio fundamental da sociedade, por meio do autoconhecimento ou auto-gnosis".
Boas colocações, André-Laoziano! (agora que descobri sua "identidade" .. =)
ResponderExcluirMas o que eu queria dizer mesmo é que a arte é provocadora por demais ...