No
mês de Maio entre os dias 26 e 27 ocorrerão em diversas cidades brasileiras,
dentre elas Brasília, Recife, Florianópolis, Porto Alegre, Fortaleza, Vitória,
Criciúma, São Paulo, Bélem, a Marcha das Vadias. Num país que apresenta
recordes de violência contra a mulher, segundo dados da Fundação Perseu
Abramo/SESC, uma em cada cinco mulheres consideram já ter sofrido alguma vez
algum tipo de violência de parte de algum homem, conhecido ou desconhecido. Se o machismo estigmatizou
"vadia" como algo ruim, deletério, que atenta contra a tal
"ordem natural", a Marcha das Vadias, na sua luta contra o
preconceito, contra o machismo, se apropriou da palavra como reivindicação ao
direito ao corpo, como direito à igualdade completa, como direito ao direito. http://blogueirasfeministas.com/2012/05/marcha-das-vadias-coletividade-e-mobilizacao/
Outra vitória ao movimento feminista é a queda da Medida
provisória nº. 557, seu objetivo é instituir o
Sistema Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento de Gestante e da
Puérpera para Prevenção da Mortalidade Materna. A MP institui um cadastro
nacional de informações sobre grávidas, cria uma bolsa gravidez e institui
mecanismos de vigilância e direitos do nascituro. Na avaliação das feministas
esta Medida Provisória significa um retrocesso para o SUS. Mais uma vez,
os recursos da atenção à saúde são desviados por motivo eleitoreiro para o
financiamento da Bolsa Gestante. Além disso, compromete a integralidade que
deve ser o princípio estruturante para as políticas de saúde destinadas às
mulheres. http://blogueirasfeministas.com/2012/01/presente-para-as-mulheres-mp-557/ http://www.audaciadaschicas.com/2012/05/mp-557-quando-o-nosso-corpo-e-moeda-de.html
Esta
em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei n°. 478/2007, denominado
Estatuto do Nascituro, movimentado pela frente conservadora, sob o argumento
religioso do direito à vida, violenta-se o corpo da mulher obrigando-a a
sustentar uma gravidez. O Estatuto inclusive representa um retrocesso posto que
sob nenhuma hipótese será consentido o aborto, sem encarar que o aborto é uma
questão de saúde pública. No Brasil segundo dados da ONU morrem cerca de 200 mil
mulheres por ano por causa de abortos de risco. http://www.cfemea.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3689&catid=218&Itemid=152
Reportagem
no Le monde Brasil discute uma
inclinação no cinema e televisão para um retorno a uma feminilidade arcaica
como saída para as mulheres na sociedade atual http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=1177
Valeu, Tchenna!
ResponderExcluirAqui em Teresina também já começaram as mobilizações para a marcha das vadias. Olha o saite: http://teresinavadia.blogspot.com.br/
Beijocas!
Nay
Bem lembrado Nayara, ainda vão ocorrer outras marchas pelo Brasil. Aqui em Curitiba está marcada para 14 de julho.
Excluirabraços.