Miguel Baldez
Estava em silêncio, metida, encabulada e desolada no armário
de suas confidências e inconfidências, emudecida diante da presença social de
governos identificados com os anseios do povo por efetivas medidas que lhe
dessem plena e merecida satisfação a seus históricos desejos.
Pois essa direita raivosa viu nas eleições presidenciais o
melhor momento para deixar o armário e balançar, sem pudor, sua mal contida
ferocidade publicamente.
Baldez refletindo sobre o que fazer? |
Contando com a liderança de uma imprensa também frustrada em
seus objetivos, lançaram-se endemoniados contra a democracia, na suposição de
que alcançariam, sob o aparente comando de uma triste figura, velho nas ideias
mas de aparência jovem, a presidência da República. Faltava-lhes, além da
eficácia fática, a força ética indispensável em qualquer relacionamento humano.
Enfim, aguardava-lhes um definitivo e melancólico fim.
Melhor voltarem para o armário, de onde nunca deveriam ter
saído.
Acabou, fascismo dentro ou fora do armário nunca mais.
Mas, companheiras e companheiros, é bom ficarmos alertas,
criando na prática o Conselho Popular proposto pela presidenta Dilma mas
cassado pelo Congresso Nacional, mesmo sendo suporte indispensável para
garantia dos direitos dos trabalhadores.
PS: E o Ministro Gilmar Mendes? Olho nele, democratas. Sua
intervenção no Supremo Tribunal Federal contra o legítimo e constitucional
direito de a presidenta Dilma Rousseff nomear futuros ministros naquele
tribunal é indesejável ato de terrorismo institucional.
Rio de Janeiro, 06 de novembro de 2014.
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