segunda-feira, 24 de maio de 2010

A Lição de Juruti Velho


Olá companheiros!


Mais uma vez trago no blogue o relato sobre a "outra história"da Amazônia, construída a cada dia pelas populações tradicionais, forjada na disputa pelo território que a mídia por conveniência nos esconde, e no dia -a - dia destas comunidades ancestrais.


"A lição de Juruti Velho" é o olhar sobre vitórias da história extra- oficial ainda viva e atuante na Amazônia distante e complexa, que nos encanta. O texto é do companheiro Fagner que milita também junto a essas populaçoes tradicionais.




Como diria Eduardo Galeano "Ser joven es un delito. La realidad lo comete todos los días, a la hora del alba; y también la historia, que cada mañana nace de nuevo. Por eso, la realidad y la historia están prohibidas" ( Días y Noches de Amor y de Guerra).

2 comentários:

  1. Olá

    Muito bom seu relato, Fagner.
    Fico impressionado com estas conquistas dos povos tradicionais contra o poder do monstro de quatro mil anos. Este, com certeza, não resiste a cinco minutos de pura ternura.
    Assim como não resiste a palavra do povo organizado na defesa de uma cultura enraizada na Amazônia e em outras regiões de nosso continente.
    Um viva para todos que trabalham nesta resistência, especialmente aos assessores jurídicos populares.
    Queremos ver o tema dos povos da Amazônia cada vez mais presente entre nós.
    Me comprometo, inclusive em colaborar neste sentido.
    Adiante!

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  2. Incrível isso!

    Uma mineradora gigantesca como a ALCOA ter que reformular seus planos por causa da vida que se tem acima das jazidas visadas... Normalmente o argumento "Vida" não tem lá muito valor quando se trata desse tipo de empreendimento. E Vida aqui num sentido amplo: ecossistema e modo de vida das populações tradicionais.

    Parabéns à população de Juriti!

    Mesmo que não seja possível impedir o avanço sobre os ecossistemas brasileiros ( e não só a Amazônia), porque precisamos do progresso (qual?como?), que pelo menos isso seja feito com um pouco de respeito por quem vive há tanto tempo nesses locais...

    Grande abraço!

    Ps. Esse "pelo menos" calou uma porção de coisas que eu realmente queria dizer.

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