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domingo, 30 de agosto de 2015

Seis anos do blogue AJPopular

Fundado em 16 de agosto de 2009, o blogue coletivo “Assessoria jurídica popular: pesquisas, resenhas e poemas” completou seis anos.

As autoras e autores são estudantes, professorxs, advogadxs e militantes de movimentos sociais que desenvolvem atividades de assessoria jurídica e educação popular no Brasil.

Neste período foram 768 postagens. O número total de acessos ultrapassa 391 mil. São 148 seguidores no Twitter, 263 no Blogger e mais de 3 mil no Facebook.

Nas páginas fixas apresentamos dicas para iniciantes, como “O que é assessoria jurídica popular?”, “Como formar uma assessoria jurídica popular universitária?” e referências de textos. Ademais, encontra-se uma lista de alguns de nossxs colaboradorxs e um mapeamento de grupos de todo país.

Dezenas de pessoas de todas as regiões do país colaboram com materiais. Recentemente, alguns de nossos colunistas mais assíduos tem sido Tchenna Maso (SP), Guilherme Uchimura (PR), Rodolfo Santos (PR), Jacques Távora Alfonsin (RS), Miguel Lanzellotti Baldez (RJ), Luiz Otávio Ribas (RJ) e Ricardo Prestes Pazello (PR).

A maioria dxs leitorxs são de Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza e Brasília. Os temas mais buscados, além do título do blogue, foram América Latina, Advogado popular, Roberto Lyra Filho, MST e Paulo Freire.

Nossa seção de bibliotecas foi a mais visitada nestes seis anos. Na “Biblioteca digital” encontra-se livros, pesquisas, verbetes, entrevistas, artigos e apresentações. Na “Biblioteca Roberto Lyra Filho” estão suas obras completas. Na “Biblioteca AJUP-RJ” estão publicações do Instituto Apoio Jurídico Popular (1986-2002). A seção “Poesia crítica do direito” reúne poemas.

Divulgamos os Cadernos InSURgentes, em parceria com o Instituto de Pesquisa, Direito e Movimentos Sociais (IPDMS). O primeiro volume tratou do “Estudo de caso da tentativa de dissolução do MST por parte do MP/RS – 2008”. O volume zero tem como título “Poesia crítica do direito”.

Queremos agradecer a todxs leitorxs, colaboradorxs e colunistas!

Contatos podem ser feitos pelas redes sociais, ou então pelo e-mail assessoriajuridicapopular@gmail.com

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Para gostar de escrever


Há muito tempo eu estou pensando em escrever uma postagem em nosso blogue para estimular noss@s leitor@s a serem cada vez mais autor@s. Como educador, tenho percebido que uma das barreiras para a criatividade de nossa geração é o medo - medo de ser criticad@ -, que Paulo Freire chamaria de "medo da liberdade". Escrevo, portanto, energizado pelo diálogo na oficina sobre "Direito insurgente", durante o 33º Encontro Nacional de Estudantes de Direito, que ocorreu dia 26 de julho, no campus da Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa.

Oficina "Direito Insurgente" no 33º ENED, em João Pessoa, na UFPB
Levantando do chão num só impulso

Para quem não está acostumad@ a escrever, uma postagem de blogue é um bom começo. Já que pode ser curta e repleta de linques que direcionam @ leitor@ para "veredas que se bifurcam", como dizia Jorge Luis Borges. Um processo de criação desordenado pode ser facilmente organizado na linguagem dos blogues, alheia à linearidade e a longos períodos. Quem se dedica à escrita acaba por inventar labirintos inesgotáveis, com referências a outros textos e portas de saída para outros sítios.

Ser diret@, sem ser superficial.

Uma abordagem direta é preferível para quem quer comunicar-se com diferentes públicos, desde quem está acostumad@ com a leitura, até quem está navegando de passagem entre a leitura do correio eletrônico e a próxima mensagem na rede social. É preciso, por outro lado, evitar a superficialidade de artifícios para ganhar audiência, perdendo no conteúdo e na originalidade.

Em relação ao estilo, a criatividade precisa ser amparada por aquele que melhor atender à relação entre as expectativas imaginadas de quem vai ler e as habilidades de quem escreve. Fazer uma escolha na variedade da poesia, crônica, artigo de opinião, depoimento, notícia, relato, informe, carta, resenha, manifesto...

"É preciso não ter medo, é preciso ter a coragem de dizer" - Carlos Marighela

O melhor método é o que atender um caminho árduo que leva ideias ao público. Isto pode até inibir, mas também liberta a muit@s. Para isto, é preciso ter muito respeito com a palavra. Por que a palavra que corta feito navalha, como disse Belchior; é a mesma palavra que quebra uma esquina, como dizia Leminski. O desafio é contar a história de um povo com ele e para ele mesmo, como faz Lília Diniz.

Vamos! Teu rascunho já fez o segundo aniversário! Teu caderno já amarelou página por página! Tua vida de escritor@ é irreversível, inarredável, inevitável!

Algumas dicas preciosas

Tenha sempre uma folha à mão, as ideias não esperam seu registro para desaparecerem.

Escreva sem mais, dê asas ao seu inconsciente e reconheça-se durante a leitura do que escreveu.

Para ser simples e diret@, sem ser simplista, escreva como se estivesse falando; ou se preferir, grave o que falou e depois transcreva.

Nos momentos de insegurança, peça a alguém para ler antes de publicar.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Nova página Poesia crítica do direito



Inauguramos uma nova seção, a Poesia crítica do direito, com a sugestão do Thiago Arruda, do Ceará/Paraíba, e também em homenagem ao movimento estudantil maranhense "Os lírios não nascem da lei".

Reunimos boa parte dos poemas de autoria de assessor@s de todo Brasil que foram publicados por aqui.

Aproveitamos também para noticiar que a nossa biblioteca digital conta agora com novos textos, todos postados pela Lívia Gimenes:

O Direito achado na rua - Introdução crítica ao direito à saúde, v. 4

O que é direito, do Roberto Lyra Filho

Direito como liberdade: o direito achado na rua - experiências populares emancipatórias, de José Geraldo de Sousa Junior

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Luiz Otávio Ribas

Disponibilizo a referência dos textos publicados por aqui e em outros lugares.

Artigos

"Assessoria jurídica popular universitária"
Publicado na Revista Captura Críptica


"Assessoria jurídica popular universitária e a formação de uma cultura política participativa no Brasil"
Publicado na Revista Sociologia Jurídica


"Assessoria jurídica popular universitária: uma metodologia para a educação popular em direitos humanos"
Publicado no II Seminário Internacional do PROEALC



"Assessoria jurídica popular universitária e educação popular em direitos humanos com movimentos sociais"
Publicado no Congresso Latino-americano do NEPE-UFSC


"Jacques Távora Alfonsin"
Publicado na Revista Captura Críptica


Assessoria jurídica, um passo na formação dos estudantes de Direito
Publicado na página do MST




Pesquisas


"Assessoria jurídica popular universitária e direitos humanos: o diálogo emancipatório entre estudantes e movimentos sociais (1988-2008)"
Monografia de Especialização na Universidade Federal do Rio Grande do Sul


"Direito insurgente e pluralismo jurídico: assessoria jurídica de movimentos populares em Porto Alegre e Rio de Janeiro (1960-2000)".
Dissertação de Mestrado na Universidade Federal de Santa Catarina




Postagens

Colunistas


Aqui estão muit@s d@s colunistas deste blogue, entre militantes de movimentos sociais, estudantes, professor@s, educador@s, advogad@s e pesquisador@s. Se você quer fazer parte como colunista, ou enviar textos para nós, entre em contato pelo endereço assessoriajuridicapopular@gmail.com

Adriano Dirlei de Oliveira, militante anarquista, colaborador da Federação Anarquista Gaúcha (FAG-RS), militante do Movimento Resistência Popular, participou como militante da luta por moradia do bairro Zácchia (Passo Fundo- RS), atualmente participando da luta por melhorias na saúde e membro da comissão em defesa da saúde do bairro Zácchia.

Aline Caldeira Lopes, membro fundadora e sócia do Centro de Assessoria Jurídica Popular Mariana Criola, no Rio de Janeiro, bacharel em Direito pela UFRJ e mestre em Ciências Sociais pela UFRRJ. Minha pesquisa tratou da disputa territorial entre a comunidade da Ilha da Marambaia, no litoral do Estado do Rio de Janeiro, e a Marinha do Brasil, com enfoque no papel do direito e do Poder Judiciário naquele conflito. Atualmente sou professora de processo civil e teoria geral do processo.

André Luiz Conrado Mendes, professor substituto de prática jurídica da FND/UFRJ. Especialista em Educação pela FE-UFRJ, Mestre em Direito Constitucional e Teoria do Estado pela PUC-RIO. Advogado e membro do Coletivo Tempo de Resistência de advogados ativistas.

Assis da Costa Oliveira, professor de Direitos Humanos da Faculdade de Etnodesenvolvimento da UFPA, campus Altamira. Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da UFPA. Bacharel em Direito pela UFPA. Pesquisador integrante do Programa de Políticas Afirmativas para Povos Indígenas e Populações Tradicionais (PAPIT). Membro-fundador do Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular "Aldeia Kayapó" (NAJUPAK). Advogado. Também participo do Movimento Xingu Vivo para Sempre.

Betânia de Moraes Alfonsin, militante do Movimento Nacional pela Reforma Urbana. Membro fundadora da ACESSO - cidadania e direitos humanos.  Doutora em Planejamento Urbano e Regional pelo IPPUR - Instituto de Pesquisa e pós-graduação em Planejamento Urbano e Regional da UFRJ. Professora de Direito Urbanístico e de Direito Administrativo na Faculdade de Direito da PUC-RS e da Fundação Escola Superior do Ministério Público do RS. Contato: betania@via-rs.net

Christianny Diógenes Maia, professora universitária da Faculdade Christus (Fortaleza-CE), pesquisadora das temáticas que envolvem a Assessoria Jurídica Popular, teorias críticas, práticas jurídicas emancipatórias, movimentos sociais e direitos humanos, doutoranda em Direito pela Universidade de Fortaleza - Unifor; realizando estágio de doutorado sanduiche no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, sob a orientação do professor Boaventura de Sousa Santos, mestre em Direito Público pela Universidade Federal do Ceará - UFC, participou do Centro de Assessoria Jurídica Universitária - CAJU da UFC. Contato: christiannydm@uol.com.br

Diana Melo, maranhense, feminista, integrante do coletivo Agrupa que discute relações de gênero e feminismos a partir de outras linguagens; advogada militante da SMDH-Sociedade Maranhense de Direitos Humanos- Escritório Brasília, responsável por questões relacionadas à Justiça e Segurança em especifico no Combate à Prática da Tortura; educadora popular, colaboradora de projetos de extensão universitária na UNB (Promotoras Legais Populares - UNB) e UFMA (Najup Negro Cosme). Iniciei minha militância no estado do Maranhão, no movimento estudantil (Centro Acadêmico I de Maio) e extensionista (NAJUP Negro Cosme) em 2001 e no movimento feminista em 2004 no Grupo de Mulheres da Ilha. Atuei na CPT em Anapu e Altamira em 2006 e como assessora jurídica na Secretaria de Estado da Mulher no Maranhão em 2007. Colaborei na fundação do grupo NAJUP Maria Aragão na Faculdade São Luís, como professora da disciplina de Direitos Humanos. Moro em Brasília atualmente e transito constantemente pelo Território Nacional. Quando posso (ou mesmo quando não posso, rsrs), dou alguns pulos pela América Latina. Apóio a integração dos povos latinoamericanos, Cuba e a luta socialista. Contato twitter @diana_cerrado

Diego Augusto Diehl, doutorando em Direito pela Universidade de Brasília (PPGD-UnB). Mestre em Direitos Humanos pelo PPGD-UFPA. Bacharel em Direito pela UFPR. Assessor jurídico popular junto a movimentos populares urbanos e campesinos. Colaborador de projetos de extensão universitária da RENAJU (Rede Nacional de Assessoria Jurídica Universitária). Correl: diegoadiehl@yahoo.com.br

Humberto Góes/Betinho Góes, educador e advogado popular com atuação em Movimentos Sociais, especialmente, na militância por Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes; atuamente, cursando Doutorado em Direito pela Universidade de Brasília, através de que pesquisa Educação Jurídica e Direitos Humanos; integrante do movimento de Extensão Popular universitária com escritos sobre assessoria jurídica popular, extensão e formação em Direito; fez Mestrado em Ciências Jurídicas, área de concentração em Direitos Humanos na Universidade Federal da Paraíba, instituição através de que integrou projetos de extensão popular e pesquisou a existência de uma noção de Direitos Humanos na obra de Paulo Freire; Membro-Fundador do Serviço de Auxílio Jurídico Universitário (SAJU-SE) da Universidade Federal de Sergipe em que cursou sua graduação em Direito e foi professor-substituto; Membro-Fundador da Rede Nacional de Assessoria Jurídica (RENAJU). e-mail para contato: jhgoesadv@hotmail.com

João Ricardo Silva, participante do NAJUP Cabano (Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular Cabano do Oeste do Pará/Santarém), Diretor de formação do DCE-UFOPA, graduando do programa de Direito da Universidade Federal do Oeste do Pará, militante do Movimento Ufopa Livre em favor de uma universidade mais justa e democrática. Contato: joao_ricardo_atm@hotmail.com; twitter: https://twitter.com/JoaoRicardoatm Blog: http://outrafrequencianet.blogspot.com/

Lívia Gimenes Dias da Fonseca, mestranda em Direito pela Universidade de Brasília, integrante da equipe de coordenação do projeto "Promotoras Legais Populares do Distrito Federal" (PLPs/DF) e da linha de pesquisa "O Direito Achado na Rua". O meu diploma de graduação é da faculdade de Direito da USP, mas a minha verdadeira formação se deu pelo Serviço de Assessoria Jurídica Universitária (SAJU/USP) do qual fiz parte de 2003 à 2007.Contato: liviagdf@gmail.com

Luara Colpa, estudante de Direito da Escola Superior Dom Hélder Câmara (Belo Horizonte/MG), faço parte de um grupo de pesquisa/iniciação científica: "Direito à cidade sustentável" - tratando de direito urbanístico e ambiental. Fora das grades (grade curricular) sou militante do movimento Brigadas Populares na Frente pela Reforma Urbana, participo do Fórum de Solidariedade às Ocupações-BH e milito também no Comitê Popular dos Atingidos pela Copa. Ainda, participo da Rede de Reforma Agrária. Estou escrevendo minha monografia sobre os impactos da Copa, a criação de estado de exceção em megaeventos e sua inconstitucionalidade.

Lucas Machado, bacharel em Direito pela UCPel, Pelotas-RS, militei no movimento estudantil e participei da formação do NAP-Núcleo de Assessoria Popular/UCPel, trabalhei junto ao Advogado Popular da Região na Assessoria a uma Cooperativa do MST e também alguns sindicatos de trabalhadores. Minha monografia de conclusão de curso foi sobre AJPU. Hoje faço mestrado em direito na UFSC, pesquisando Pluralismo Jurídico e Justiça Comunitária. Atualmente faço parte do projeto do NEPE-Núcleo de Estudos e Práticas Emancipatórias.

Luiz Otávio Ribas, professor universitário no Unicuritiba (Curitiba-PR), pesquisador na área de sociologia jurídica dos temas direito insurgente e assessoria jurídica popular, mestre em "filosofia e teoria do direito" pela UFSC, especialista em "direitos humanos" pela UFRGS/ESMPU, tendo participado como assessor estudantil dos grupos CAJU Sepé Tiaraju (Passo Fundo-RS) e Núcleo de Estudos e Práticas Emancipatórias (Florianópolis-SC). Contato: https://twitter.com/@luizotavioribas  (Twitter).

Mariana Monteiro de Matos, nasceu em 1988 em Belém, capital do Pará, estado situado na Amazônia Oriental Brasileira onde atualmente reside. Morou no Chile e na Alemanha, país este no qual pretende realizar seus estudos de pós-graduação com foco no binômio direitos humanos e propriedade intelectual. Integrante do Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular Aldeia Kayapó (NAJUPAK), da Rede Nacional de Assessoria Jurídica (RENAJU) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Recebeu recentemente os títulos de Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Pará e Bacharel em Secretariado Executivo Trilingue pela Universidade do Estado do Pará. Contato: mariana.selva@hotmail.com

Nayara Barros de Sousa, Mestranda em Ética e Epistemologia na Universidade Federal do Piauí, presentemente interessada em estudar Nancy Fraser, pesquisadora do grupo de estudos República-UFPI, graduada em Direito pela Universidade Estadual do Piauí e advogada. Passando para a primeira pessoa, agora:  sinceramente, reconheço-me mesmo como uma interessada na complexidade do ser humano em geral e em suas mais diversas manifestações coletivas e individuais. Bem genérico isso. Eventual colaboradora do blogue da Assessoria Jurídica Popular, mas comentadora assídua dele e participante avulsa (amiga) do Corpo de Assessoria Jurídica Estudantil- CORAJE (UESPI). Tenho sérias pretensões no mundo da docência. Ah, e gosto demais de literatura, minha expressão artística favorita. Contatos: nayarapequena@hotmail.com; nayarapequena@yahoo.com e @naybsousa (tuíter).


Ricardo Prestes Pazello, professor de Antropologia Jurídica na Universidade Federal do Paraná (Curitiba-PR), pesquisador da temática sobre teorias críticas do direito, filosofia latino-americana e movimentos populares. Doutorando em Direito das Relações Sociais pela UFPR, mestre em Filosofia e Teoria do Direito pela UFSC, tendo participado como assessor estudantil do Serviço de Assessoria Jurídica Universitária Popular (SAJUP/UFPR) e do Núcleo de Direito Cooperativo e Cidadania (NDCC/UFPR), em Curitiba, e do Núcleo de Estudos e Práticas Emancipatórias (NEPE/UFSC), em Florianópolis. Contatos: ricardo2p@ufpr.br (correl) e https://twitter.com/@ricardo2p (tuíter).

Roberta Cunha de Oliveira, bacharel pela Universidade Federal de Santa Maria/ RS, mestranda em ciências criminais/ criminologia crítica pela Puc/ RS, advogada, colaboradora do Grupo de Apoio aos Povos Indígenas (Gapin) e da Comissão de Direitos Humanos da subseção da Oab na cidade de Santa Maria, atualmente atuo como colaboradora também do NIJUC (núcleo de interação jurídica comunitária), depois de alguns anos na ativa como membro do grupo. Sou uma "curiosa"e pesquisadora da cultura e resistência latino- americana, com especial enfoque no direito à memória e à verdade nos países em transição democrática e dos povos originários no continente. Contatos: robertacunha_86@hotmail.com, robertacunha_86@yahoo.com.br.

Sabrine Tams Gasperin,  militante permanente da emancipação humana, integrante do SURJA - Serviço Universitário de Resistência e Justiça para Autonomia, pesquisadora autônoma da questão urbana e sua insustentabilidade, integrante da gestão Todas as Cores DCE UFPel, pesquisadora autônoma da música brasileira, graduanda em Direito pela Universidade Federal de Pelotas e integrante do Centro Acadêmico Ferreira Vianna - CAFV. Contato: binagasper@gmail.com

Thiago de Azevedo Pinheiro Hoshino, mestrando em Direito pela Universidade Federal do Paraná, integrante do Centro de Estudos em Segurança Pública e Direitos Humanos na mesma instituição e do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB-UFPR). Assessor da Organização Terra de Direitos para o eixo "Terra, Território e Eqüidade Sócio-Espacial Urbana" e militante pelo Direito à Cidade. Pesquisador nas áreas de antropologia jurídica, história do direito e sociologia das relações raciais, com ênfase no estudo da territorialidade das comunidades de terreiro e sua potência contra-hegemônica. Curioso, em especial, de todas as formas de interação entre cultura popular e organização política. Muzenza do Abassá de Luango - São Paulo, SP. Filho de Ogum, Iemanjá e Oxaguiã. thihoshino@hotmail.com












Mapeamento


Queremos aqui organizar o mapeamento das assessorias jurídicas populares do Brasil. Abaixo estão algumas referências de advocacias populares e assessorias universitárias. Colabore com nosso mapeamento enviando referências para o endereço assessoriajuridicapopular@gmail.com. 


Advocacias populares

Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares (Renap)

Acesso - Cidadania e Direitos Humanos (RS)

Escritório de Assessoria Jurídica Popular Frei Tito de Alencar (CE)

Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (GAJOP-PE)


Assessorias universitárias

Rede Nacional de Assessoria Jurídica Universitária (Renaju)

AIDH - Assessoria Interdisciplinar e Intercultural em Direitos Humanos - UFPA, campus Altamira-PA


CAJU – Centro de Assessoria Jurídica Universitária – UFC-CE


CAJUÍNA – Centro de Assessoria Jurídica Universitária Popular de Teresina – UFPI - PI

CAJUP – Centro de Assessoria Jurídica Universitária Popular - Mandacaru - CEUT – PI 

CORAJE- Corpo de Assessoria Jurídica Estudantil – UESPI – PI 

NAJUC – Núcleo de Assessoria Jurídica Comunitária – UFC - CE

NAJUC – Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Comunitária – Justiça e Atitude – Instituto Camillo Filho – PI


NAJUP – Núcleo de Assessoria Jurídica Popular – Direito nas Ruas – UFPE

NAJUP – Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular – UFG

NAJUP Cabano - UFOPA Universidade Federal do Oeste do Pará - Santarém-PA 


NAJUP – Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular – Isa Cunha – UFPA



NIJUC – Núcleo de Interação Jurídica Comunitária – UFSM - RS

Projeto Estação de Direitos - RN







SAJUP – Serviço de Assessoria Jurídica Universitária Popular – UFPR








Movimentos sociais populares

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Dois anos do blogue da assessoria jurídica popular

Neste mês de agosto comemoramos dois anos de existência. Para registrar este momento fizemos esta postagem coletiva, que vai assinada pel@s seguintes companheir@s, e muit@s outr@s assessor@s populares de todo o Brasil!

Por André Mendes, Assis Oliveira, Diego Diehl, Lucas Vieira, Humberto Goes, Luiz Otávio Ribas, Ricardo Prestes Pazello, Roberta Cunha, Ivan Furmann.

Textos para fazer assessoria jurídica popular

A lista é variada, a idéia é pensar a assessoria jurídica não apenas como uma atividade educativa ou jurídica, mas uma atividade que pense também o Brasil como um todo. A ordem dos livros é alfabética e não de importância. A lista poderia ser maior, com certeza sugestões serão muito bem vindas.

"20 teses sobre política", de Enrique Dussel

"Adeus ao trabalho", de Ricardo Antunes

"O amor do censor: ensaio sobre a ordem dogmática", de Pierre Legendre

"Assessoria jurídica popular no Brasil", de Vladimir de Carvalho Luz

“Cidadania no Brasil: o longo caminho”, de José Murilo de Carvalho

"Como trabalhar com o povo", de Clódovis Boff

"A Constituição inacabada", de Florestan Fernandes

"Crise da advocacia no Brasil", de Roberto Aguiar

“A crítica da razão indolente”, de Boaventura de Sousa Santos

"Crítica da razão tupiniquim", de Roberto Gomes

“Cultura com aspas”, de Manuela Carneiro da Cunha

"De pernas pro ar: uma escola do mundo ao avesso", de Eduardo Galeano

"El derecho como arma de liberación en América Latina", de Jesús Antonio de la Torre Rangel

"A desobediência civil", de Henry David Thoreau

"O despertar da Águia", de Leonardo Boff

 "Dialética da dependência", de Rui Mauro Marini

 "O direito e a ascensão do capitalismo", de Michael Tigar e Madeleine Levy

"Direito e justiça: a função social do judiciário", de José Eduardo Faria

“Direito moderno e mudança social: ensaios de sociologia jurídica”, de Edmundo Lima de Arruda Junior

“O direito que se ensina errado”, de Roberto Lyra Filho

"Educação como prática para a liberdade", de Paulo Freire

"Educação popular: maioridade e conciliação”, de Hugo Lovisolo

“Extensão ou comunicação, de Paulo Freire

"Filosofia da libertação", de Enrique Dussel

"A guerra civil na França", de Carlos Marx

"Histórias de cronópios e de famas", de Júlio Cortázar

“La idea de america latina: la herida colonial y la opción decolonial”, de Walter Mignolo

"A importância do direito no Brasil hoje", de Agostinho Ramalho Marques Neto

"Os intelectuais e a organização da cultura", de Antonio Gramsci

“The Interaction between Lawyers and Grass Roots Social Movements in Brazil”, de Stephen Meili

"Introdução crítica ao direito", de Michel Miaille

"Justiça popular, dualidade de poderes e estratégia socialista", de Boaventura de Sousa Santos

“O Manifesto comunista”, de Karl Marx

“O Manifesto do surrealismo jurídico”, de Luis Alberto Warat

"Manifestos para uma ecologia do desejo", de Luis Alberto Warat

"Microfísica do Poder", de Michel Foucault

"Micropolítica: cartografias do desejo", de Felix Guatarri e Suely Rolnik

"A mosca azul", de Frei Betto

“Para analisar uma prática de educação popular”, de Beatriz Costa

"Pedagogia da autonomia", de Paulo Freire

"Pedagogia da tolerância", de Paulo Freire

“Pedagogia do oprimido”, de Paulo Freire

“Pela mão de Alice”, de Boaventura de Sousa Santos

"Pesquisa participante", organizado por Carlos Rodrigues Brandão

“Pobreza e cidadania”, de Vera Silva Telles

“Por que estudar Direito, hoje?”, de Roberto Lyra Filho

"O povo brasileiro", de Darci Ribeiro

"O que é direito", de Roberto Lira Filho

"Reflexões sobre as revoluções interrompidas", de Florestan Fernandes

"A (re) invenção dos Direitos Humanos", Joaquin Herrera Flores

"A revolução brasileira", de Caio Prado Junior

"A rua grita Dionísio: direitos humanos da alteridade, surrealismo e cartografia", Luis Alberto Warat

“O saber local”, de Clifford Geertz

"Sentimento de mundo", de Carlos Drummond de Andrade

"O sistema jurídico e o socialismo: ou como a burguesia suporta a ilegalidade", de Miguel Pressburger

"Teatro do oprimido", de Augusto Boal

"Teoria crítica do direito", de Luiz Fernando Coelho

"Teoria geral do direito e marxismo", de Eugênio Pachucânis

“A universidade necessária”, de Darcy Ribeiro

“As veias abertas da América Latina”, de Eduardo Galeano

Contribuam com sugestões nas postagens, vamos inaugurar uma nova seção com indicações de textos, músicas, poemas, dinâmicas de grupo etc.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Praticar, refletir e registrar

Inspirado pelo post da linda atividade realizada pelo pessoal do CORAJE, gostaria de refletir sobre as próprias postagens do blog e de como elas possuem caráter formativo de grande qualidade para as AJUP's e todos aqueles que queiram discutir as questões que nos interessam.

Imagem usada na segunda postagem do blog

Lembro, para isso, da conversa tida, há algum tempo, com o amigo Betinho Goés, no período em que eu construía o artigo sobre a história e os desafios da RENAJU, e lembro da referência que ele fazia à extinta lista "Operadores Jurídicos", que durante algum tempo atuou em paralelo com a lista da RENAJU, no sentido de as discussões que nela ocorriam terem servido para o amadurecimento teórico e político dos membros, com escritos que, durante algum tempo, de forma anual, eram compilados pelo SAJU/Bahia e distribuídos às entidades e as pessoas em CD's, para que todos pudessem ter o registro histórico de pensamentos que podiam gerar vários artigos ou trabalhos acadêmicos.

Beirando a casa das 400 postagens, ao longo dos anos de 2009, 2010 e 2011, penso que uma sistematização mais apurada das postagens provavelmente mostrará que a maior parte delas é de pensamentos autorais (ou melhor, opiniões próprias) que assinam formas específicas de abordar temas variados que tenham, direta ou indiretamente, relação com Assessoria Jurídica Popular (AJP), seja numa linguagem de prosa ou de poesia.

Manter a produção regular das postagens é desafio tão grande quanto estimular o debate sobre elas, o que, por vezes, parece indicar, dado o indicador de pessoas que acessam diariamente o site, que a maior parte das pessoas lêem mais do que participam, efetivamente, do processo de produção do conhecimento. Isto é ruim? Creio que não, mas penso que as possibilidades de aumento do número de leitores-participativos - que posteriormente, quem sabe?, podem se tornar autores de postagens - está também ligada a difusão nas redes sociais do que aqui é produzido, e que precisa atingir públicos diferenciados para incluir, cada vez mais, análises e opiniões diversas.

Falo isso tendo em conta preocupação própria surgida depois de produzir a postagem "Como formar uma assessoria jurídica popular universitária?" que, recentemente, foi publicada de forma ampliada na Revista Direito & Práxis da UERJ, sob o título de "Assessoria Jurídica Universitária Popular: bases comuns para rumos diferentes". É preocupação que leva em conta a qualidade dos textos publicados no blog e de como eles poderiam render aprofundamentos teórico-reflexivos, com maior fôlego, para gerar reflexões a serem publicadas em outros espaços, mas que mantenham a consciência de terem sido gerados e debatidos no blog.

Oxalá o blog tenha vida longa e que mais pessoas se sintam estimuladas a contruir nele. Oxalá os textos aqui produzidos gerem reflexões e estimulem o deslocamento dos nossos pontos de vistas para outras vistas do mesmo ponto. Oxalá, daqui a dois anos, ou menos do que isso, possamos realizar o registro histórico do próprio blog e sistematizar as contribuições que aqui surgiram e os desafios que estão por vir, como a pesquisa para mapeamento dos assessores jurídicos populares e o caderno com poesias publicadas no blog.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Contribua para o mapeamento das assessorias

Iniciamos um trabalho de mapeamento das assessorias jurídicas populares brasileiras, que consta em uma de nossas páginas fixas.
Por enquanto, o levantamento envolve advocacias populares, assessorias universitárias e movimentos sociais poulares.
Oferecemos informações relativas ao nome da grupo, ou entidade, e linques de endereços na internete.
O objetivo é facilitar a comunicação destas assessorias entre si, com outros grupos de trabalho popular e a grande comunidade mundial do ciberespaço.

"Apenas apanhei na Beira-Mar / um táxi pra estação lunar " - Zé Ramalho
Acreditamos que a reunião e divulgação destas informações é essencial para a consolidação da assessoria jurídica popular, aqui oferecemos nossa singela contribuição.
Se você faz parte de um grupo entre em contato conosco, estamos abertos para divulgar pesquisas, resenhas, poemas e outros textos.