tag:blogger.com,1999:blog-8502620451751951542.post7936249458043299650..comments2023-10-28T08:38:17.869-03:00Comments on Assessoria Jurídica Popular: Metodologia e organização interna das AJUPs: alguns apontamentos para o aprimoramento da praxisLuiz Otávio Ribashttp://www.blogger.com/profile/16853403191296683788noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-8502620451751951542.post-36941097861296512702011-01-22T20:22:17.737-02:002011-01-22T20:22:17.737-02:00Muito satisfeito com os comentários, creio que com...Muito satisfeito com os comentários, creio que complementaram e enriqueceram bastante o debate, apesar de ainda faltar o povo dos projetos da RENAJU relatando suas experiências por aqui (como o João, de Santarém, fez hoje por sinal).<br /><br />Claro que quando me refiro a essa "dialética de escalas" e relacionando com o mapa de conflitos, não quero dizer que basta sabermos a disposição geral das AJUPs e as especificidades de cada trabalho realizado (e nem isso temos, até o momento!). Me refiro sim a entender que as lutas de classes ocorrem cotidianamente em todos os rincões onde haja divisão classista, e a "conjuntura geral" (que é o que geralmente se aborda nas análises de conjuntura) produz e ao mesmo tempo é produto das "conjunturas específicas".<br /><br />O "mapa de conflitos" vem então indicar aonde, dentre as múltiplas lutas que ocorrem, as AJUPs estão efetivamente inseridas, o que permitirá, numa análise de conjunto, entender melhor de que forma a RENAJU como um todo intervém hoje, e pode intervir melhor amanhã para o avanço das forças populares. Se esse debate, junto com os PPPs, for realizado nos encontros da Rede, encaminhando deliberações concretas e práticas, creio que o avanço em sua organicidade será real (e provavelmente mais efetivo que uma Coordenação, como há tempos se discute).<br /><br />Concordo que temos de nos aproximar e conhecer melhor os partidos, mas não apenas estes. Ouso dizer que hoje as AJUPs carecem mais de teoria da organização política (estudo das principais formas de organização do povo, em partidos, sindicatos, movimentos, associações etc) que de qualquer outra coisa. Aí sim creio que vamos conseguir entender melhor o papel das AJUPs em comunidades "desorganizadas" ou "organizadas", sua relação com as organizações populares etc.<br /><br />E se for realmente disso que as AJUPs mais carecem hoje, creio que temos de nos debruçar melhor sobre esse tema aqui no blogue. Não acham?Diego A. Diehlnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8502620451751951542.post-59287807030859496302011-01-20T07:41:20.800-02:002011-01-20T07:41:20.800-02:00Concordo com todos os proncunciamentos: dialética ...Concordo com todos os proncunciamentos: dialética de escalas (Diego), posição sobre movimentos e partidos das classes populares (Luiz), totalização deslocalizada-localismo destotalizado (Tiago).<br /><br />Quanto ao mapeamento, só teria a dizer que não pode ele se restringir a anunciar os louros da resistência dos movimentos sociais e populares, mas também denunciar, e com veemência, os abusos do capital. Portanto, fica colocado o problema da construção de um mapa sem a aparição dos conflitos sem as classes populares organizadas. E a pergunta que continua repercutindo é: "sem povo organizado, as AJUPs não podem/devem agir?" ou "as AJUPs só podem/devem agir junto a movimentos organizados?". A meu ver, isto continua sendo uma pedra no caminho de nosso-vasto-mundo-Raimundo.<br /><br />Abraços e esperemos mais opiniões e depoimentos!Ricardo Prestes Pazellohttps://www.blogger.com/profile/11698907163325129894noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8502620451751951542.post-273549311712415512011-01-20T00:31:29.890-02:002011-01-20T00:31:29.890-02:00(e elogiar a idéia do Mapa de Conflitos, tem um po...(e elogiar a idéia do Mapa de Conflitos, tem um potencial muito interessante mesmo)Thiago Arrudahttp://www.abcdexxxxx.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8502620451751951542.post-52058648738285307662011-01-20T00:27:49.453-02:002011-01-20T00:27:49.453-02:00Grande Diehl... Ótima contribuição. Conseguiu prov...Grande Diehl... Ótima contribuição. Conseguiu provocar, haha!<br /><br />São "caricaturas", demasiadamente dicotômicas, mas que, com os devidos cuidados, acho que podem nos ajudar a pensar. Por um lado, a "totalização deslocalizada", um arribismo que não consegue tomar forma concreta, que pode também, por proximidade, repercutir num vanguardismo, numa prática política que não consegue respeitar tempos, realidades, processos; não constrói e não dialoga. Por outro, um "localismo destotalizado", um trabalho sem a elaboração consciente a partir de um critério político, desprovido de uma estratégia, próximo ao basismo. Muitas vezes uma ilha pós-moderna que atomiza os conflitos. <br /><br />Um modelo parece apenas tomar em conta a estratégia; o outro, parece considerar apenas a dimensão tática, tomando-a como a própria estratégia. E a questão fundamental é mesmo, como tu dizes: o impacto político produzido.<br /><br />Nós meio que utilizamos (ou "eu meio que utilizei") termos duros, mas isso tudo vem carinhosamente, haha!, vem pelas caricaturas, já que nos dirigimos (ou "me dirijo") a nós mesmos, nós que estamos nessa luta, nós que estamos todos nessa corda bamba o tempo todo. E não há dúvida de que é necessária uma síntese e de que ela está sempre sendo produzida. Aliás, considero que há muitos avanços nisso, se lançarmos um olhar histórico sobre o problema. A questão se complica um tanto (sempre acaba se complicando um tanto) porque que quem diz onde está um extremo e o outro em cada momento concreto - assim como onde está a síntese, o "equilíbrio" - é a avaliação política que fazemos dele, a partir de nosso próprio lugar político. Esse lugar não existe objetivamente, é uma construção e também uma disputa. Acho que aqui a formação política vem com tudo. Se conseguimos desenvolvê-la, conseguimos, também, tornar esta escolha - sobre como se comportar diante dessa dicotomia, o que é uma escolha - o mais consciente possível. E aqui é que entra o que tu fala sobre cada prática ser fruto de uma determinada concepção política. A formação política, contribuindo para que essa concepção possa ser tomada de forma progressivamente consciente, contribui também para que a postura diante da questão - fruto dessa concepção - também o seja. A questão é mesmo, então, de formação política e também de concepção.<br /><br />E, em uma abordagem geral, o que é possível e ao mesmo tempo importantíssimo dizer é que há mesmo a necessidade de perceber essa relação dialética, que é preciso articular estratégia e tática, que é preciso ver as partes e o todo. Perceber-se na corda bamba é um enorme passo.<br /><br />É interessante notar também que, por mais que um "localismo destotalizado" pareça mais ligado, em tese, à carência de formação política do que uma "politização deslocalizada", isso nem sempre é verdade. <br /><br />Valeu, Diehl, acho que tu colocou a questão em termos muito apropriados e que isso rende um <br />debate da moléstia nos vários espaços da AJP, que pode e deve repercutir aqui.<br />abraços,Thiago Arrudahttp://www.abcdexxxxx.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8502620451751951542.post-71572074443797514812011-01-19T23:00:41.705-02:002011-01-19T23:00:41.705-02:00Diego
Entendo que esta iniciativa de mapeamento é...Diego<br /><br />Entendo que esta iniciativa de mapeamento é um grande passo que o movimento estudantil está dando.<br />Neste sentido, quero comunicar aos leitores deste blogue que, conforme ideia do Vladimir Luz, vamos colaborar nos mapeamentos nacionais.<br />Vladimir sugeriu que adicionemos como página fixa o título "quem somos", e façamos um esforço coletivo para apresentar alguns dados mínimos das assessores de todos Brasil. Isto para que o público geral possa nos conhecer melhor e contatar o pessoal por região. Além da visão em escala dos grupos de assessoria, que tu reivindicas, Diego.<br /><br />Sobre o teu texto, quero dizer que teremos esta articulação macro quando avançarmos no debate de apoio aos movimentos sociais (algo pendente há anos), e também quando amadurecermos nossa visão sobre os partidos, e também sobre o próprio conceito de partido (não estou propondo o atrelamento a nenhum partido).<br /><br />Por fim, digo que também vejo a aproximação temática da Renaju e Fened.Luiz Otávio Ribashttps://www.blogger.com/profile/16853403191296683788noreply@blogger.com