tag:blogger.com,1999:blog-8502620451751951542.post7182251525922094668..comments2023-10-28T08:38:17.869-03:00Comments on Assessoria Jurídica Popular: O golpe no Equador e o terrível inverno político latino-americano que se avizinhaLuiz Otávio Ribashttp://www.blogger.com/profile/16853403191296683788noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-8502620451751951542.post-55851407268351753422010-10-29T12:24:16.866-02:002010-10-29T12:24:16.866-02:00Com bastante atraso, lá vou eu também comentar ess...Com bastante atraso, lá vou eu também comentar essa questão, pois ela é decisiva dentro de nosso contexto de potencialidade insurgente latino-americana (cuja grande parte ainda é inexplorada!)<br /><br />Não compartilho da visão pessimista de que "um inverno se avizinha" na América Latina. Creio sim que estamos chegando numa situação-limite, num futuro impasse: voltar para a condição de dependência e subordinação ao imperialismo do atual sistema-mundo; ou avançar num projeto de descolonização e independência dos povos latinoamericanos. O dilema é parecido com o famoso "socialismo ou barbárie" de Rosa Luxemburgo.<br /><br />Avançar na segunda linha é, a meu ver, necessariamente avançar para uma reorganização societal de caráter socialista e ao mesmo tempo pluralista (no sentido de interculturalidade, do pensamento descolonial), dado o caráter da composição de classes dos povos insurgentes nesses países: desde proletários urbanos, passando por camponeses e chegando a povos originários.<br /><br />O grande perigo nesse momento é esse projeto "apostar fichas demais" no apoio de parte de uma suposta "burguesia progressista", cujo compromisso com esse projeto é estritamente econômico, e sua posição historicamente servil em relação ao imperialismo não deixa dúvidas de que é o elo mais frágil de todo esse projeto. A unica solução, a meu ver, é fortalecer essa massa popular, inclusive em termos bélico-organizativos. Cuba resistiu até hoje a uma invasão estadunidense porque tem uma arma mais poderosa do que mil bombas nucleares: um povo resoluto em garantir a sua liberdade, preparado e organizado para resistir de armas na mão (já que flores não podem vencer o canhão!) a qualquer agressão do imperialismo.<br /><br />Para quem se perguntar o que teria o Direito e os juristas a ver com isso, a resposta é: tanto no âmbito internacional, como nacional e local, uma engenharia jurídica pode ser construída tanto para armar como para desarmar essa resistência-insurgência. O próprio discurso dos "direitos humanos" pode assumir qualquer dessas perspectivas! Nosso papel é desmascarar as ideologias imperialistas nesse âmbito, e contribuir nos aspectos jurídicos da reconstrução desde a perspectiva social e as epistemologias desses povos, que foram violentamente silenciadas pelo atual sistema mundo.Diego A. Diehlnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8502620451751951542.post-15595702104852122602010-10-06T16:03:04.289-03:002010-10-06T16:03:04.289-03:00Também interessante nesse assunto é este artigo: h...Também interessante nesse assunto é este artigo: http://observatorio.iesp.uerj.br/pdfs/129_artigos_2010_10_05_Pernasetti.pdfCarlonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8502620451751951542.post-70744937946415458952010-10-05T01:18:13.637-03:002010-10-05T01:18:13.637-03:00Eu responderia (mais uma contribuição para o debat...Eu responderia (mais uma contribuição para o debate que uma pretensa resposta) com Mariátegui, a partir de um muito elogioso, ainda que nem por isso menos crítico, artigo do Amauta sobre "Mahatma Gandhi":<br /><br />"Gandhi, dominado por su temperamento moralista, no ha sentido a veces la misma necesidad de libertad que sentía su pueblo. Su fuerza, en tanto, ha dependido, más que de su predicación religiosa, de que ésta ha ofrecido a los hindúes una solución para su esclavitud y para su hambre.<br /><br />La teoría de la no cooperación contenía muchas ilusiones. Una de ellas era la ilusión medioeval de revivir en la India una economía superada. La rueca es impotente para resolver la cuestión social de ningún pueblo. El argumento de Gandhi -"¿no ha vivido así antes la India?"- es un argumento demasiado antihistórico e ingenuo. Por escéptica y desconfiada que sea su actitud ante el Progreso, un hombre moderno rechaza instintivamente la idea de que se pueda volver` atrás. Una vez adquirida la máquina, es difícil que la humanidad renuncie a emplearla. Nada puede contener la filtración de la civilización occidental en la India. Tagore tiene plena razón en este incidente de su polémica con Gandhi. "El problema de hoy es mundial. Ningún pueblo puede buscar su salud separándose de los otros. O salvarse juntos o desaparecer juntos".<br /><br />Las requisitorias contra el materialismo occidental son exageradas. El hombre del Occidente no es tan prosaico y cerril como algunos espíritus contemplativos y extáticos suponen. El socialismo y el sindicalismo, a pesar de su concepción materialista de la historia, son menos materialistas de lo que parecen. Se apoyan sobre el interés de la mayoría, pero tienden a ennoblecer y dignificar la vida. Los occidentales son místicos y religiosos a su modo. ¿Acaso la emoción revolucionaria no es una emoción religiosa? Acontece en el Occidente que la religiosidad se ha desplazado del cielo a la tierra. Sus motivos son humanos, son sociales; no son divinos. Pertenecen a la vida terrena y no a la vida celeste.<br /><br />La ex-confesión de la violencia es más romántica que la violencia misma. Con armas solamente morales jamás constreñirá la India a la burguesía inglesa a devolverle su libertad. Los honestos jueces británicos reconocerán, cuantas veces sea necesario, la honradez de los apóstoles de la no cooperación y del satyagraha; pero seguirán condenándolos a seis años de cárcel. La revolución no se hace, desgraciadamente, con ayunos [JEJUNS]. Los revolucionarios de todas las latitudes tienen que elegir entre sufrir la violencia o usarla. Si no se quiere que el espíritu y la inteligencia estén a órdenes de la fuerza, hay que resolverse a poner la fuerza a órdenes de la inteligencia y del espíritu."<br /><br />[no livro "La escena contemporánea", disponível em: http://www.marxists.org/espanol/mariateg/1925/escena/06.htm ; em português, o texto encontra-se no livro "Do sonho às coisas: retratos subversivos"]Ricardo Prestes Pazellohttps://www.blogger.com/profile/11698907163325129894noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8502620451751951542.post-64379572905819582322010-10-05T00:41:27.503-03:002010-10-05T00:41:27.503-03:00Tampouco acredito que crer na eternidade da democr...Tampouco acredito que crer na eternidade da democracia institucional seja uma solução. É mais como o fugaz alívio da diarréia em um amplo espectro de anormalidades orgânicas. E, para não entrar em maiores detalhes fecais, este é o ponto: quais são nossas armas?Laozianohttps://www.blogger.com/profile/13156597231130980389noreply@blogger.com